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Frentistas do RJ entram na Justiça para garantir direitos de trabalhadores demitidos

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Funcionários demitidos da Rede Forza participaram nesta terça-feira (25) de reunião na sede do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. A empresa fechou 15 postos no município do Rio e não indenizou os cerca de 60 funcionários. O Sindicato vai entrar na Justiça para garantir os direitos dos trabalhadores.

No encontro desta terça-feira (25), os advogados do Sindicato explicaram que a proposta feita pela empresa é prejudicial ao trabalhador, já que não apresenta garantias para o pagamento das verbas rescisórias. Segundo o advogado Márcio Porto, se a empresa não cumprir o acordo, o Sindicato não terá como cobrar o pagamento da dívida. Na Justiça do Trabalho, além das verbas indenizatórias, a empresa terá que pagar um salário a mais de remuneração referente à multa pelo atraso no pagamento da rescisão, conforme determina o artigo 477 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Márcio Porto informou que para tentar amenizar a crise financeira dos demitidos, o Sindicato vai entrar com reclamação trabalhista de tutela antecipada na Justiça do Trabalho para garantir a liberação imediata do FGTS e do seguro-desemprego. O advogado explicou que como os funcionários receberam carta de aviso prévio, a empresa não pode alegar justa causa, por isso a liberação do FGTS e do seguro-desemprego fica garantida. Ele fez questão de frisar que o andamento do processo independe da atuação do Sindicato, já que o tempo para o julgamento das ações varia de acordo com a Vara de Trabalho.

O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que não vai aceitar um acordo fora da lei que vai lesar o bolso do trabalhador. Ele afirmou que ao propor um acordo, a empresa joga com a necessidade imediata do trabalhador. “Muitas vezes o funcionário abre mão de direitos porque está devendo aluguel e precisa comprar alimentos para o sustento da família, mas o Sindicato não pode aceitar esse abuso e a falta de respeito com os empregados”, frisou.

O advogado Márcio Porto afirmou que a Justiça é o caminho mais fácil, mais rápido e mais seguro para garantir os direitos dos trabalhadores. Ele lembrou que os funcionários que acumularam dívidas por conta da demissão sem o pagamento das verbas indenizatórias, podem pedir na Justiça dano moral.

Com essas demissões, sobe para 320 o número de funcionários demitidos pela Rede Forza em apenas um ano. Em março de 2016, a empresa dispensou 270 trabalhadores e fechou mais de 28 postos no Estado do RJ. Na época, a rede de postos alegou falta de recursos para quitar as verbas indenizatórias. Para forçar a abertura das negociações, a diretoria do Sinpospetro-RJ realizou um protesto em um dos principais postos da Rede Forza, na Barra da Tijuca. A manifestação deu resultado e a empresa firmou um acordo com o Sindicato para pagar as rescisões.

O Sindicato tem um banco de empregos para facilitar a recolocação do frentista no mercado de trabalho. Os trabalhadores que buscam recolocação podem entrar em contato com o Sinpospetro-RJ pelo (21) 2233-9926 ou enviar o currículo para o e-mail  homologacao@sinpospetro-rj.org.br.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Frentistas do RJ entram na Justiça para garantir direitos de demitidos por rede de postos de combustíveis

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O Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ) vai entrar com uma ação de reclamação trabalhista na Justiça do Trabalho para garantir os direitos dos funcionários demitidos pela Rede Forza, sem o pagamento das verbas rescisórias. Na última sexta-feira (29), o corpo jurídico do Sindicato se reuniu com os ex-funcionários da empresa na sede da Força Sindical do Estado do Rio de Janeiro, na Zona Portuária. No encontro, os advogados fizeram um levantamento da situação de cada trabalhador, recolheram documentos e procurações, dando, assim, o primeiro passo para abertura de processo contra a rede de postos combustíveis.

O advogado Márcio Porto disse aos ex-funcionários que vai entrar na Justiça com pedido de liberação imediata do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do seguro- desemprego. “Para tentar amenizar a crise financeira dos demitidos, o Sindicato vai entrar com liminar na Justiça do Trabalho, solicitando a liberação antecipada do FGTS e do seguro-desemprego. Como os funcionários receberam carta de aviso prévio, a empresa não pode alegar justa causa. Por isso a liberação do FGTS e do seguro-desemprego fica garantida”, afirmou Márcio Porto.

O advogado disse ainda que vai pedir dano moral pela humilhação do trabalhador ficar sem recursos para pagar as suas contas e alertou que o andamento do processo independe da atuação do Sindicato. “O tempo para julgamento das ações varia de acordo com a Vara de Trabalho. Mas vamos entrar com uma medida de arresto para bloquear os bens da empresa e garantir o pagamento das indenizações rescisórias dos ex-funcionários da Forza. Faremos o possível para vencer essa batalha. Salário é de natureza alimentar e não se brinca com a vida do trabalhador”, ressaltou.

O advogado Glaussius de Azevedo completou a explicação ao dizer que além dos direitos que são garantidos na rescisão – pagamento do aviso prévio, férias, saldo de dias trabalhados e multas – o departamento vai fazer uma avaliação individual do horário de trabalho para reclamar as horas extras não pagas pela empresa.

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O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, que coordena os trabalhos do Departamento Jurídico, disse que a Forza agiu de forma desrespeitosa com os funcionários ao fazer as demissões sem pagar as verbas rescisórias. Segundo ele, a Rede Forza se colocou acima do bem e do mal em não negociar com o Sindicato e os trabalhadores a demissão em massa. “A demissão coletiva requer uma negociação com os trabalhadores, porque vai atingir várias famílias. Isso traz um prejuízo muito grande para sociedade”, ponderou Eusébio, vice-presidente da Força RJ.

Dia do Trabalho

Neste fim de semana, em que se comemorou o Dia do Trabalhador, o Sinpospetro-RJ abriu sua sede, no Grajaú, para distribuir cestas básicas aos ex-funcionários da Rede Forza, que participaram da reunião na última sexta-feira (29). A vice-presidente do Sindicato, Aparecida Evaristo, e os diretores Angela Matos e Klebson Patrício coordenaram a distribuição do benefício, com mais de 15 tipos de mantimentos.

Durante o encontro de sexta-feira, o presidente Eusébio Pinto Neto se comprometeu a doar as cestas aos funcionários que se cadastraram junto ao corpo jurídico e informaram passar por dificuldades. Ele disse que a doação é de toda a categoria, já que os recursos do Sinpospetro-RJ vêm de cada trabalhador que paga a contribuição assistencial e ajuda no fortalecimento e no crescimento da entidade.

Emprego

No encontro do fim de semana, Eusébio Neto disse que o Sindicato tem um banco de empregos para facilitar a recolocação do frentista no mercado de trabalho. Ele orientou os ex-funcionários da Forza a entrar em contato com o Sinpospetro-RJ pelo telefone (21) 2233-9926 ou enviar o currículo para o e-mail  homologacao@sinpospetro-rj.org.br, para agilizar o retorno ao setor de revenda de combustíveis.

 

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Com Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ.

                                         Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ.

 

 

Carlos Fidalgo

Presidente
Força Sindical do Estado do RJ