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Pezao CSN 1

Força RJ e Sindicato se mobilizam e CSN tem mais cinco meses para cumprir exigências ambientais

Pezao CSN 1

A direção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá mais cinco meses para cumprir as obrigações assumidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com órgãos ambientais do estado, em abril do ano passado. O novo prazo é para evitar o encerramento das atividades na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, que estava previsto para o próximo dia 10. A paralisação dos serviços na empresa foi anunciada na sexta-feira, dia 1º de dezembro, quando os órgãos ambientais do governo do estado informaram que a CSN não havia cumprido, dentro do prazo previsto, com todas as obrigações assumidas no TAC, entre elas, a redução da emissão de poluentes.

A prorrogação do prazo para ajustamento do TAC foi uma decisão tomada durante reunião no Rio de Janeiro com representantes da empresa, Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Força Sindical RJ, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Instituto Estadual de Ambiente (Inea) e a Comissão Estadual de Controle Ambiental, na tarde desta quarta-feira, 6 de dezembro.

Além de encerrar as atividades, a exigência ambiental ressaltava que, a partir do dia 10 de dezembro, a empresa não teria nenhum documento vigente que autorizasse o funcionamento da Usina Presidente Vargas. Em fevereiro de 2016, a CSN foi multada em R$ 13 milhões pelo não cumprimento de acordos ambientais.

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Procurado na segunda-feira (4), logo pela manhã, pelo presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, o presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ, Sérgio Barbosa Claudino e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, além de parlamentares, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) passou a intervir para evitar o fechamento da empresa. Pezão se reuniu, então, com representantes dos diversos setores envolvidos para discutir o assunto e buscar, como solicitado pelos sindicalistas, uma solução que não colocasse em risco o emprego dos metalúrgicos.

“A CSN tem que cumprir as questões acordadas com o Inea, sem dúvida, como o controle da poluição sonora e do pó preto. Mas o trabalhador não pode ser penalizado. Defendemos junto ao governador Pezão um prazo maior, para que a empresa atenda as exigências do TAC que faltam. Defendemos a classe trabalhadora, mas reconhecemos que o respeito ao meio ambiente é também primordial”, afirmou Carlos Fidalgo, presidente da Força Sindical RJ.

“Lutamos e conseguimos garantir que o Inea desse mais 150 dias para a CSN se enquadrar. Ganha a CSN, ganham os trabalhadores e ganha o movimento sindical, que, mais uma vez, demonstra sua importância na defesa da classe trabalhadora”, ressaltou Silvio Campos.

A direção da CSN informou que “uma auditoria independente aceita pelas autoridades atestou que dos 15 itens do TAC, 12 foram cumpridos e dois deles são procedimentos de rotina (como limpeza da fábrica), que precisam ser feitos de forma permanente. Apenas um item ainda permanece em análise”. No documento, a empresa ressaltou que as obrigações entendidas como não cumpridas pelo órgão ambiental estão judicializadas, com decisões liminares favoráveis a CSN.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Com Diário do Vale

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
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Carlos Homenagem VR 3

Metalúrgicos do Sul Fluminense homenageiam Força RJ

Carlos Homenagem VR 3

O Ministério do Trabalho e Emprego homologou a representação dos trabalhadores de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Itatiaia, Quatis, Porto Real e Pinheiral pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Para comemorar o reconhecimento da luta de 20 anos na região em defesa dos direitos e melhores condições de trabalho de cerca de 60 mil metalúrgicos, o presidente Sílvio Campos homenageou diversas personalidades do setor público e movimento sindical no último dia 8 de agosto, em solenidade que ocupou o auditório do Seleto Hotel, em Volta Redonda.

Foram homenageados na ocasião o superintendente regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro, Helton Yomura, o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, o presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ, Sérgio Claudino, o secretário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Carlos Albino de Rezende, o gerente regional de Trabalho e Emprego de Volta Redonda, Luiz Felipe Monsores, e toda sua equipe, entre outros.

Carlos Homenagem VR 2

“Agradeço aos metalúrgicos de Volta Redonda e Região, na pessoa do presidente Sílvio Campos, a bela homenagem prestada a mim e a várias outras personalidades na última terça-feira. Foi um momento de muita emoção. É um orgulho ter nos quadros da Força Sindical do Rio de Janeiro um líder sindical como Sílvio Campos, homem de luta, de garra e de grande visão”, afirmou o presidente Carlos Fidalgo.

Sílvio Campos informou que o Sindicato sempre representou os trabalhadores da região, mas com o processo de separação e autonomia de municípios como Quatis, Pinheiral, Porto Real, se tornou necessário atualizar a carta sindical, para maior segurança jurídica. “Hoje, o trabalhador do Sul Fluminense está tranquilo, porque sabe que seu Sindicato é reconhecido pelo Ministério do Trabalho. E nada mais justo que agradecer de forma especial a cada um que, com sua capacidade, colaborou em todo esse processo”, explicou Sílvio Campos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
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Reunião Metal SRTE 2

Metalúrgicos do Sul Fluminense negociam mudança de turno dos bombeiros da CSN

Reunião Metal SRTE 1

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense se reuniu esta semana com técnicos da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (SRTE/RJ) para implantação de nova jornada de trabalho para bombeiros da Companhia Siderúrgica Nacional. Os trabalhadores aprovaram em assembleia, ainda no ano passado, turno fixo de 12h diárias, com escalas de 4 x 4 ou 2 x 2 (quatro ou dois dias de trabalho por quatro ou dois dias de descanso). O Sindicato intermediou negociação com a CSN, que aceitou a proposta, mas os trabalhadores ainda não entraram no novo regime porque a Delegacia de Trabalho de Volta Redonda não aprova o revezamento.

O encontro contou com a presença do presidente do Sindicato, Sílvio Campos, do presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, do vice-presidente da Força Rio, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, do presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ, Sérgio Claudino, do advogado da Federação, João Campanário, representantes dos trabalhadores e do Departamento de Recursos Humanos da CSN, entre outros.

Reunião Metal SRTE 2

“Na verdade, a reunião foi uma consulta técnica para saber se há impedimento, ilegalidade ou qualquer tipo de vício de ordem legal que impeça a implementação de turno de 12h diárias com uma das escalas sugeridas pelos bombeiros da CSN, para que a vontade dos trabalhadores seja respeitada. A empresa já concordou com a mudança. Temos bombeiros trabalhando há cinco anos à noite, pelo regime atual. Nossa intenção é agilizar esse processo, para que a jornada possa ser alterada”, explicou Sílvio Campos.

No encontro, o advogado João Campanário argumentou que a Justiça do Trabalho reconheceu a legalidade do regime de turno para os trabalhadores da CSN de Araucária (PR), tendo o Tribunal de 1ª Instância, o Tribunal Regional e o próprio Tribunal Superior do Trabalho reconhecido a validade da negociação coletiva para estabelecer o novo regime de turno.

Técnicos da SRTE/RJ se comprometeram a avaliar a situação e emitir seu parecer em breve.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

caminhao man

Fábrica da Man em Resende sai do PPE

caminhao manO Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense promoveu assembleia dia 15 de maio com os funcionários da Volks Man, fabricante de caminhões em Resende, e os trabalhadores aprovaram o fim do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) na empresa. O regime especial, com jornada de segunda a quinta-feira e folga às sextas, vigorava desde 2015.

“Em 1º de junho, voltamos à jornada normal, em dois turnos. Também garantimos a estabilidade dos 3 mil metalúrgicos até 2018”, informou o presidente do  Sindicato, Sílvio Campos, para quem o fato significa uma vitória importante. “Em plena crise, conseguimos manter os empregos, do engenheiro ao servente”, comemorou Sílvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

O líder sindical afirmou que o Sindicato dos Metalúrgicos da região não está mais enfrentando demissões em massa. “O mercado começa a dar sinais de melhora. Fraco, mas está. As vendas das empresas, como a CSN, começam a melhorar. Agora, é partir para Brasília e tentar barrar, de todas as formas, essas tentativas de rasgar a CLT. Estaremos em peso lá”, garantiu Campos.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Greve Volta Redonda 10

Sindicalistas e MEP comemoram sucesso da greve geral em Volta Redonda

Greve Volta Redonda 10

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, pontuou que Volta Redonda teve boa adesão e organização da greve geral, pois, segundo ele, o movimento foi pacífico até o encerramento e chamou atenção para as críticas feitas contra o governo federal. Além disso, Campos destacou a importância da luta que os trabalhadores estão travando contra as reformas.

“O município está de parabéns com a adesão ao movimento e pela organização. Iniciou e terminou pacificamente. Todos juntos, unidos e na luta contra as reformas, que visam retirar o direito dos trabalhadores. O sindicato está exercendo seu papel de defender os operários, propostas absurdas como a retirada da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) presente desde 1943, estão rasgando os nossos direitos. As reformas são injustas ao trabalhador”, falou.

Silvio Campos comentou ainda que os trabalhadores da CSN e das demais empresas dentro da usina aderiram ao ato. “Tivemos praticamente 100% de adesão dos trabalhadores”, salientou o presidente.

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O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda, José Gama, o Zequinha, destacou que os ônibus voltaram a circular normalmente, após às 10h. “Os ônibus, após as 10h, conforme havíamos nos programado, voltaram a circular normalmente na cidade. Antes disso, conseguimos fazer a manifestação junto aos demais sindicatos bloqueando a BR-393 e outras vias de maior expressão no município. Tudo isso é para enfatizar que somos totalmente contra as reformas, pois querem retirar os direitos dos trabalhadores”, disse.

José Maria da Silva, o Zezinho, do movimento pela Ética na Política (MEP) de Volta Redonda, lembrou os atos de 1988, na famosa greve da CSN. “Não há dúvida, desde 88 não se via em Volta Redonda tamanha movimentação paredista na região Sul Fluminense. Acompanhei pela manhã as movimentações populares e sindicais. Aconteceu tudo pacificamente. Foi animador ver uma expressiva quantidade de jovens nas movimentações que foram retomadas na Praça Juarez Antunes, na parte da tarde. Notei também a presença de religiosos e representações das comunidades cristãs, atendendo à convocação de Dom Francisco Biasin, Bispo Diocesano”, descreveu.

 

 

Fonte: Jornal Diário do Vale

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Plenária Metalúrgicos VR Previdência 2

Metalúrgicos de Volta Redonda debatem reformas e organização sindical

Plenária Metalúrgicos VR Previdência 2

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense promoveu nesta quinta-feira (16) plenária para debater as reformas trabalhista e previdenciária, bem como as recentes decisões do Superior Tribunal Federal (STF) sobre a organização sindical. O advogado da Federação dos Metalúrgicos RJ e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), João Nery Campanário, atualizou dirigentes sindicais sobre os temas e discutiu com as lideranças as medidas que vem sendo tomadas para enfrentar as ameaças de retirada de direitos sociais e trabalhistas.

Plenária Metalúrgicos VR Previdência

O encontro aconteceu na sede do Sindicato, no bairro Retiro, em Volta Redonda. Participaram do debate o presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, e representantes da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico RJ, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Gonçalo, Construção Civil do Município do Rio de Janeiro, Rodoviários de Volta Redonda, entre outros.

“Acredito que os dirigentes sindicais precisam estar bem informados sobre as ameaças que tentam enfraquecer o movimento sindical e, ao mesmo tempo, retirar direitos históricos dos trabalhadores. Trabalhador bem informado não é enrolado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Sílvio Campos.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Ato VR 1

Metalúrgicos promovem ato público contra reformas na Câmara de Vereadores de Volta Redonda

Ato VR 1

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense promoveu na noite desta quarta-feira (14) ato público no plenário da Câmara dos Vereadores de Volta Redonda para debater e combater a reforma da Previdência, defendida pelo governo Temer. A sessão, presidida pelo vereador Carlinhos Santana (SD), reuniu, além de vereadores e diretores do Sindicato, trabalhadores, aposentados e sociedade em geral.

“Precisamos ter informações para entender o porquê da necessidade de lutarmos contra essa reforma, que nada mais é que a retirada de nossos diretos, um verdadeiro retrocesso na luta da classe trabalhadora”, argumentou o presidente do Sindicato, Silvio Campos.

O ato contou com a presença do advogado da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, João Nery Campanário, que informou sobre a ação de inconstitucionalidade que a CNTM apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a reforma da Previdência. “Entramos com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra a Proposta de Emenda Constitucional, a PEC 287/2016, porque ela viola cláusulas pétreas da Constituição Federal”, explicou Campanário.

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Silvio Campos parabenizou publicamente a CNTM pela iniciativa e condenou, por sua vez, as reformas da Previdência e Trabalhista, consideradas pelo governo federal prioritárias para tirar o país da crise. “São ameaças de perda de direitos, duramente conquistados pela classe trabalhadora, que estão em tramitação no Congresso Nacional e não saídas para a crise. Só o investimento na produção e na indústria nacional fará o Brasil sair do atoleiro. Sem falar que instituições especializadas contestam o déficit da Previdência”, enfatizou Silvio Campos.

Reunião com o prefeito

Na quinta-feira passada (9 de fevereiro),  o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (PV), visitou a sede do Sindicato, mas a pauta era outra: ele foi ouvir dos representantes dos trabalhadores as reivindicações para melhorar a qualidade de vida no município. Participaram do encontro os vereadores Sidney Dinho (PEN), presidente da Câmara Municipal, Carlinhos Santana e Edson Quinto (PR).

O novo prefeito de Volta Redonda participou atentamente das discussões sobre transporte público e valor da passagem, medidas para estimular a vinda de novas empresas e geração de emprego.

Uma preocupação constante da direção do Sindicato, levantada durante a reunião, que surpreendeu, inclusive, os representantes do Legislativo presentes, é a manutenção dos postos de trabalho. O presidente Silvio Campos esclareceu que esse é um dos pontos mais importantes em todo processo de negociação entre Sindicato e empresas, atualmente.

Silvio Campos informou ao prefeito que vem sugerindo à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que se torne fornecedora de aço das cinco montadoras que existem na Região Sul Fluminense e Samuca Silva se colocou à disposição para participar, caso possa contribuir nas negociações.

O novo prefeito disse que a cidade receberá, até abril, uma empresa do setor de call center (serviços de telefonia), que vai gerar cerca de 500 novos postos de trabalho. Além disso, Samuca Silva anunciou que estão em processo de negociação a vinda de outras empresas, como um centro tecnológico, que vem sendo negociado com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) de Campinas (SP) e um Parque Tecnológico Verde.  

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                  Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

Fotos: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Turno 6 horas

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda exige o cumprimento do turno de 6 horas na CSN

Turno 6 horasO Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense recebeu denúncias de que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem obrigado os trabalhadores que fazem turno a preencher um formulário sobre a implantação de turno fixo dentro da empresa.

Apesar das inúmeras tentativas da CSN de acabar com o turno de seis horas, a atual direção do Sindicato sempre manteve a sua posição na defesa desse direito, garantido através do Art. 7º, Parágrafo XIV, da Constituição, que afirma: “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. E reafirmado através da Portaria 412, do Ministério do Trabalho, que diz, em seu Art. 1º: “Considera-se ilícita a alteração da jornada e do horário de trabalho dos empregados que trabalhem em regime de turnos ininterruptos de revezamento, salvo mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho”.

Desde 2006, quando a atual direção assumiu o Sindicato, a volta do turno de 6 horas foi o seu principal desafio. Foi uma briga vitoriosa em 2008, quando a entidade conseguiu, através de pedido feito ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, na época, a edição e publicação da Portaria 412, que garantiu que qualquer alteração da jornada e do horário de trabalho desses metalúrgicos só poderá ocorrer através de convenção ou acordo coletivo.

“Metalúrgicos da CSN, fiquem tranquilos. Nós defendemos e vamos continuar defendendo a jornada de seis horas sempre. Esse direito é garantido na Constituição e reafirmado através de Portaria do Ministério do Trabalho. Além disso, a nossa posição sempre foi muita clara. Brigamos pela manutenção de empregos e por mais direitos desde o início e vamos lutar até o fim”, enfatizou o presidente Silvio Campos.

 

 

              Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

    Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Plano de saúde CSN

Justiça garante direito ao Plano de Saúde a funcionários da CSN

Plano de saúde CSN

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense comemora a decisão da Justiça que unifica as sentenças sobre a manutenção do uso do plano de saúde aos trabalhadores que eram funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) antes do processo de privatização e vieram a se aposentar. Milhares de trabalhadores têm sido prejudicados por decisões de alguns juízes que lhes têm tirado o direito ao benefício, fornecido na época em que a empresa ainda era uma estatal.

Na última quarta-feira (18), a juíza da 2ª Vara do Trabalho de Volta Redonda, Monique da Silva Caldeira Kozlowski de Paula, informou sobre a uniformização das decisões pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que impede que qualquer juiz sentencie de forma desfavorável a esses trabalhadores que se aposentaram ou que pretendem se aposentar. Isso quer dizer que, a partir de agora, todo trabalhador que participou do processo de privatização da empresa como funcionário e, após a aposentadoria, continuou com o seu contrato de trabalho ativo, tem o direito ao plano de saúde nos moldes atuais.

A decisão foi anunciada publicamente, através de entrevista concedida pela magistrada no programa de rádio Dário de Paula, veiculado em Volta Redonda e região.

Caso o trabalhador entenda que se enquadra nas condições estabelecidas na decisão judicial ou queira esclarecer dúvidas sobre o tema, pode procurar o Departamento Jurídico do Sindicato, pois a análise será feita caso a caso. O presidente Sílvio Campos ressalta que deverão ser respeitados a coisa julgada e o prazo de prescrição de dois anos, a contar da data do desligamento da empresa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Metalúrgicos da Volks MAN garantem reposição integral do INPC a partir de janeiro

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O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense acaba de fechar acordo com a fábrica da Volks MAN, fabricante de ônibus e caminhões em Resende, que garantiu a reposição salarial de 9.83%, a partir de 1º de janeiro de 2017, para os trabalhadores.

Para conter o desemprego crescente na região, o Sindicato assegurou estabilidade para toda a categoria que trabalha na unidade até 31 de dezembro de 2018. “Para isso, acordamos a redução de jornada para 42 horas semanais, a partir de 1º de janeiro de 2018”, afirmou Silvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

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Outra vitória dos trabalhadores foi o reajuste do cartão alimentação de R$ 110 para R$ 300.

 

                                                                                                           Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                              Foto: Divulgação Sindicato Metalúrgicos Sul Fluminense

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

votorantim-paralisacao

Sindicato dos Metalúrgicos fecha entrada da Votorantim em Barra Mansa

votorantim-paralisacaoO Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense fechou nesta terça-feira (20) a entrada da fábrica da Votorantim, em Barra Mansa. O motivo da manifestação, que reuniu mais de mil funcionários, segundo o Sindicato, é o anúncio da siderúrgica de encerrar as atividades da Aciaria Elétrica. Com a medida, 188 postos de trabalho foram fechados e, com isso, 35 demissões foram anunciadas. Outros 70 metalúrgicos serão transferidos para a unidade de Resende, 35 trabalhadores deslocados para área de manutenção, 30 para área de preservação de equipamentos e 18 entrarão de férias coletivas a partir de outubro.

“Fomos surpreendidos. Não podemos deixar fechar essa unidade em Barra Mansa. Temos que apertar as autoridades do governo federal, estadual e municipal. Trabalhadores não são números; são pais de família”, afirmou Silvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. E completou: “A ‘rádio peão’ está dizendo que a unidade da cidade vai fechar. Não vamos deixar que isso aconteça numa fábrica histórica, com mais de 70 anos”.

Silvio Campos ressaltou que o Sindicato preza as negociações. “Pela falta de diálogo, por parte da Votorantim, no entanto, não nos restou outra opção a não ser a paralisação. Eles estão demitindo em doses homeopáticas”, explicou.

Depois de quatro horas de mobilização, em assembleia, os trabalhadores decidiram esperar, até o final da semana, a Votorantim se manifestar. Caso contrário, será publicado o edital de greve e uma votação, por escrutínio secreto, para os funcionários decidirem ou não pela greve.

“Repito que somos a favor da negociação. Mas se a empresa continuar com essa arbitrariedade, vamos para a greve. Mesmo com a crise, a Votorantim foi a única empresa que, de forma unilateral, decidiu demitir e desativar uma área”, concluiu Silvio Campos.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

                Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Metalúrgicos da CSN conquistam PPR mais justo

silvio-campos-3Após 10 anos de luta por um Programa de Participação nos Resultados (PPR) mais justo, a atual gestão do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense conseguiu avançar no valor a ser pago, que, a partir de agora, pode variar de 2.5 até 3.1 salários. O total vai depender das metas e critérios e isso vai acontecer com a saída da crise e estabilização da economia.

A conquista veio como resposta a uma luta que vem avançando e, este ano, se consolidou durante as negociações da difícil campanha salarial, diante de um quadro que chegou a ameaçar perdas de vários direitos históricos dos metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional.

Todo ano, a representação do Sindicato dos Metalúrgicos se recusava a assinar o acordo proposto para o PPR por entender que os valores apresentados não correspondiam ao merecimento dos trabalhadores da CSN. Em função da insatisfação e insistente posição do Sindicato, a empresa cedeu às pressões e decidiu melhorar a participação dos trabalhadores nos resultados da siderúrgica.

A principal conquista foi o fim do gatilho. “Para ser ter uma ideia, se fosse considerar o gatilho (que só dispara contra o trabalhador!), ano que vem os metalúrgicos não teriam direito ao PPR. O atual modelo, que conseguimos aprovar, garante o PPR em 2017”, afirmou Silvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região.

“Reconhecemos que nesta luta ainda há muito a avançar, principalmente no que diz respeito à comissão. Afinal, o legítimo representante dos trabalhadores é o Sindicato. Portanto, quem deve negociar o PPR é o Sindicato”, enfatizou Silvio Campos.

Terceirizadas

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense informou ainda que foram iniciadas as negociações para o Acordo Coletivo das empresas terceirizadas da Companhia Siderúrgica Nacional. De uma forma geral, todos os anos as empresas do setor aguardam a finalização da convenção dos trabalhadores da CSN para iniciarem suas negociações com o Sindicato.

“Algumas empresas ofereceram reajuste em duas parcelas: um percentual a partir de setembro e o restante em janeiro, complementando o INPC do período. Estamos avaliando as propostas junto aos metalúrgicos dessas empresas. Duas delas já estão na fase final para fechamento do acordo”, finalizou Silvio Campos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

                                                                                       Foto: Arquivo Sindicato Metalúrgicos SF

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

CSN greve

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda pode convocar greve na CSN a qualquer momento

CSN greve

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense reuniu, nesta quinta feira (6), em torno de 4 mil metalúrgicos da CSN em assembleia, realizada na Passagem Superior da Companhia Siderúrgica Nacional. Na porta da fábrica, o Sindicato se comprometeu a estabelecer uma data limite para que a empresa se disponha a negociar, de fato, o acordo coletivo. Caso isso não ocorra, o Sindicato convocará uma assembleia oficial para declarar estado de greve.

“A assembleia de hoje não foi oficial. Então, vamos dar um prazo a CSN. Se eles não apresentarem uma contra proposta, faremos uma assembleia para propor o estado de greve”, afirmou Sílvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região.

Sílvio Campos garantiu que não assinará acordo coletivo sem um reajuste. “Zero de aumento? Isso eu não assino de jeito nenhum. A crise é para todo mundo, não é o trabalhador que vai pagar essa conta sozinho”. Ele citou, ainda, o fato da Usiminas (Ipatinga) e Cosipa (Baixada Santista) terem apresentado uma proposta nesta semana: aumento de 6,3% mais um abono salarial de R$ 1.200. O sindicato de Ipatinga recusou em mesa de negociação e 77% dos metalúrgicos da Baixada Santista também disseram não.

“A Usiminas e Cosipa estão passando por dificuldades piores do que as da CSN. Estão com dois altofornos e uma aciaria parados, e ainda conseguem oferecer uma proposta. Por que a CSN não? Isso mostra o descaso total da empresa com seu principal patrimônio, o trabalhador”, ressaltou o presidente.

Vários metalúrgicos na assembleia elogiaram a atitude sensata da direção do Sindicato, no momento em que a empresa só está pensando no seu lucro. “Para nós, o Sindicato tem sido bastante coerente neste momento de crise, com a sua política de preservar nossos empregos e, ao mesmo tempo, garantir nossos direitos na campanha salarial”, comentou um trabalhador.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ