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Mesa de negociação

Frentistas reúnem-se com patrões para negociar reajuste da campanha salarial

Mesa de negociaçãoPor solicitação dos patrões, a reunião de negociação para discussão da contraproposta patronal à Pauta de Reivindicações do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Niterói e Região (Sinpospetro-Niterói) foi transferida de 27 de junho para 5 de julho (hoje). O encontro acontece na sede do Sinpospetro-RJ, onde haverá reunião conjunta, envolvendo representantes dos frentistas e empregados em postos de combustíveis, lava rápidos e lojas de conveniência de Niterói e Região e do Rio de Janeiro.

Desde a aprovação da Pauta de Reivindicações, em assembleias realizadas em Niterói, em 31 de março, e em Petrópolis, dia 6 de abril, que o Sinpospetro-Niterói vem cobrando do Sindicato Patronal a abertura das negociações da campanha salarial 2017. Afinal, a data base da categoria é 1º de junho.

A proposta do Sindicato é defender o que foi aprovado pelos trabalhadores nas assembleias: reajuste salarial com aumento real, gratificação para a função de caixa, tíquete alimentação ou refeição de R$ 300,00, entre outros benefícios sociais.

O presidente do Sinpospetro-Niterói frisou que é importante que a categoria se mantenha mobilizada. “É importante que a categoria esteja pronta para responder à convocação do nosso Sindicato para avaliação da proposta patronal. Sempre nos pautamos pela transparência e não vamos abrir mão do que é nosso direito”, afirmou Alex Silva.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-Niterói

Ilustração: Sinpospetro-Niterói

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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sede sinpospetro rj

Sinpospetro-RJ firma nova parceria com instituição de ensino na Baixada Fluminense

sede sinpospetro rjOs trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência que moram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, contam, a partir de agora, com mais uma opção de curso técnico. A diretoria do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ)  firmou convênio com a Escola Técnica Objetivo, que garante desconto de 50% nas mensalidades de todos os cursos.

Por R$100 mensais os associados e seus dependentes poderão fazer cursos técnicos nas áreas de Saúde, Ciências Humanas, Exatas e também Ensino Fundamental e Médio à distância. Na área de Saúde, os associados poderão optar pelos cursos de técnico em Estética, Enfermagem, Farmácia, Patologia Clínica e Segurança do Trabalho. Já em Ciências Humanas, o Objetivo oferece cursos em Administração e Recursos Humanos. O curso de Edificações, da área de Exatas, foca no planejamento e execução de obras junto a Engenharia Civil.

Os cursos técnicos têm duração média de um ano e meio e só podem ser feitos por pessoas que já concluíram o Ensino Médio. As aulas são aplicadas duas vezes por semana nos turnos da manhã, tarde ou noite. Os interessados também podem optar pelas aulas aos sábados.

Já os cursos de Ensino Fundamental e Médio à distância garantem flexibilidade para que o aluno estude onde e quando quiser. As aulas acontecem principalmente pela internet, por meio de um ambiente virtual, onde também está disponível o material didático. As provas presenciais são realizadas no curso, através de agendamento do aluno.

As inscrições para o segundo semestre estão abertas e podem ser feitas no curso Objetivo, na Avenida Professor José de Souza Herdy, nº 584, Duque de Caxias. Os interessados podem obter mais informações pelo telefone (21) 2771-6057.

Para garantir o desconto de 50% nas mensalidades, o associado deverá apresentar na unidade da escola técnica a carteira do Sinpospetro-RJ, junto com o comprovante de pagamento do mês.   

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

 Fonte: Assessoria de imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Rede Forza

Frentistas do RJ entram na Justiça para garantir direitos de trabalhadores demitidos

Rede Forza

Funcionários demitidos da Rede Forza participaram nesta terça-feira (25) de reunião na sede do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. A empresa fechou 15 postos no município do Rio e não indenizou os cerca de 60 funcionários. O Sindicato vai entrar na Justiça para garantir os direitos dos trabalhadores.

No encontro desta terça-feira (25), os advogados do Sindicato explicaram que a proposta feita pela empresa é prejudicial ao trabalhador, já que não apresenta garantias para o pagamento das verbas rescisórias. Segundo o advogado Márcio Porto, se a empresa não cumprir o acordo, o Sindicato não terá como cobrar o pagamento da dívida. Na Justiça do Trabalho, além das verbas indenizatórias, a empresa terá que pagar um salário a mais de remuneração referente à multa pelo atraso no pagamento da rescisão, conforme determina o artigo 477 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Márcio Porto informou que para tentar amenizar a crise financeira dos demitidos, o Sindicato vai entrar com reclamação trabalhista de tutela antecipada na Justiça do Trabalho para garantir a liberação imediata do FGTS e do seguro-desemprego. O advogado explicou que como os funcionários receberam carta de aviso prévio, a empresa não pode alegar justa causa, por isso a liberação do FGTS e do seguro-desemprego fica garantida. Ele fez questão de frisar que o andamento do processo independe da atuação do Sindicato, já que o tempo para o julgamento das ações varia de acordo com a Vara de Trabalho.

O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que não vai aceitar um acordo fora da lei que vai lesar o bolso do trabalhador. Ele afirmou que ao propor um acordo, a empresa joga com a necessidade imediata do trabalhador. “Muitas vezes o funcionário abre mão de direitos porque está devendo aluguel e precisa comprar alimentos para o sustento da família, mas o Sindicato não pode aceitar esse abuso e a falta de respeito com os empregados”, frisou.

O advogado Márcio Porto afirmou que a Justiça é o caminho mais fácil, mais rápido e mais seguro para garantir os direitos dos trabalhadores. Ele lembrou que os funcionários que acumularam dívidas por conta da demissão sem o pagamento das verbas indenizatórias, podem pedir na Justiça dano moral.

Com essas demissões, sobe para 320 o número de funcionários demitidos pela Rede Forza em apenas um ano. Em março de 2016, a empresa dispensou 270 trabalhadores e fechou mais de 28 postos no Estado do RJ. Na época, a rede de postos alegou falta de recursos para quitar as verbas indenizatórias. Para forçar a abertura das negociações, a diretoria do Sinpospetro-RJ realizou um protesto em um dos principais postos da Rede Forza, na Barra da Tijuca. A manifestação deu resultado e a empresa firmou um acordo com o Sindicato para pagar as rescisões.

O Sindicato tem um banco de empregos para facilitar a recolocação do frentista no mercado de trabalho. Os trabalhadores que buscam recolocação podem entrar em contato com o Sinpospetro-RJ pelo (21) 2233-9926 ou enviar o currículo para o e-mail  homologacao@sinpospetro-rj.org.br.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

As diretoras dos Sindicatos dos Frentistas do RJ e de Niterói estão em Brasília, onde participam do III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis

Lideranças das frentistas no RJ participam de seminário da categoria em Brasília

As diretoras dos Sindicatos dos Frentistas do RJ e de Niterói estão em Brasília, onde participam do III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis

As diretoras dos Sindicatos dos Frentistas do RJ e de Niterói estão em Brasília, onde participam do III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis

Ao abrir o III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis, na noite desta terça-feira (7), em Brasília, o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Município do Rio (Sinpospetro-RJ) e da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto, frisou que as mulheres são expressivas na categoria e representam hoje quase 30% do número de trabalhadores em postos de combustíveis em todo o país.

Ele destacou a luta da mulher na conquista de direitos, que culminou com a criação do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado nesta quarta-feira (8). “Nós temos que reconhecer que a mulher é corajosa na sua própria essência. Por isso temos que, cada vez mais, não só nas palavras, mas também com atitudes, procurar respeitar e tratar a mulher no ambiente de trabalho como cidadã”, ressaltou.

Eusébio Neto cumprimentou as diretoras do Sinpospetro-RJ e do Sinpospetro-Niterói pelo trabalho de conscientização desenvolvido com as frentistas nas bases. Ele parabenizou as diretoras Angela Matos, Derliana Rodrigues, Cláudia Jarbas e Renata Lucas pela determinação ao abraçarem a luta do movimento sindical.

Violência

O assassinato da frentista Aline Cristina das Neves, no mês passado, em Jundiaí (SP), foi repudiado veementemente pela secretária da Mulher da Fenepospetro, Telma Cardia.

A desembargadora Maria Berenice Dias, primeira mulher juíza no estado do Rio Grande do Sul,  criticou a educação machista que tenta moldar a mulher e transformá-la numa boneca. Ela chamou a atenção para a influência negativa dessa cultura na sociedade.

Segundo a magistrada, por causa da educação machista recebida da própria mãe, a mulher se sente culpada e acha normal quando é vítima de violência. A desembargadora revelou que, ao contrário do que se pensa, a violência contra a mulher não cresceu. “A conscientização faz com que as mulheres, hoje, tenham coragem para denunciar os casos de agressão. Por isso, a cada dia, as estatísticas aumentam”, completou.

Seminário

Os trabalhos serão retomados na manhã desta quarta-feira (8), com a exibição do filme “As Sufragistas”, que conta a história da luta das mulheres, no Reino Unido do início do século XX, pela igualdade e pelo direito de votar.

Os debates prosseguem com a palestra sobre “Perspectivas culturais e históricas da representatividade feminina”, com a socióloga Neusa Freire. A presidente da União dos Trabalhadores do Comércio da Colômbia,  Marina Diaz, falará sobre “Desafios da participação das mulheres no movimento sindical” . Na parte da tarde, o professor político Erledes Elias da Silveira analisa “O papel da dirigente sindical na organização das trabalhadoras”. No final do seminário será realizada uma atividade de grupo com as participantes.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ    

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ    

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Reunião SRTE RJ janeiro 2017

Postos de combustíveis do RJ têm prazo até abril para providenciar lavagem do uniforme dos funcionários

Reunião SRTE RJ janeiro 2017Apesar do Anexo II da Norma Regulamentadora nº 9, sobre exposição ocupacional ao benzeno em postos revendedores de combustíveis, vigorar desde o ano passado, só agora o Ministério do Trabalho e Emprego começa a cobrar das empresas sua implantação. Em reunião nesta quarta-feira (25), com representantes dos Sindicatos dos Frentistas do Rio e Niterói e dos Sindicatos patronais do município do Rio e do Estado, com a presença do Ministério Público do Trabalho, a chefe da seção de Segurança e Saúde, Gisele Dalflon, deu um prazo de três meses para as empresas se adequarem ao item 11 do Anexo II, que trata, exclusivamente, da questão dos uniformes dos trabalhadores.

De acordo com o item 11, os postos de combustíveis são responsáveis pela higienização dos uniformes dos funcionários. A norma determina que a limpeza seja realizada pelo menos uma vez por semana. As empresas também terão que deixar à disposição dos trabalhadores um conjunto de uniforme extra, para troca em situações que haja contaminação pelo benzeno.

A médica Gisele Dalflon advertiu que as empresas que não implantarem o sistema de lavagem dos uniformes estarão sujeitas à fiscalização a partir de abril. Ela disse que o frentista põe em risco a saúde da família quando leva o uniforme para lavar em casa.

O presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, lembrou que a norma está em vigor e cabe, agora, às empresas cumprirem e ao MTE fiscalizar.

Impasse

Os representantes dos donos de postos alegaram que há problemas legais para colocar em prática o item 11.3, que trata da obrigatoriedade da lavagem dos uniformes. Segundo a presidente do Sindcomb (sindicato patronal do Município do RJ), Maria Aparecida Siuffo, a maior dificuldade, no momento, é encontrar empresas no Estado especializadas na lavagem de roupas com produtos químicos e tóxicos. O presidente do Sindestado (sindicato patronal do Estado), Ricardo Lisboa, destacou que a questão é complexa, já que se a lavagem for realizada no próprio posto, a água contaminada com produtos tóxicos não pode ser descartada no meio ambiente.

A chefe da seção de segurança e saúde sugeriu que as empresas formem uma cooperativa com auxílio dos órgãos públicos do Estado para colocar em prática a norma.

Qualificação NR 20

No encontro, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-RJ), no Centro do Rio, a médica Gisele Dalflon sugeriu que as empresas estendam o curso prático sobre segurança e saúde da NR 20 também aos funcionários das lojas de conveniência. Pela norma vigente, eles estão sujeitos apenas ao curso teórico.

A chefe da seção de Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho e Emprego lembrou que a exposição a produtos tóxicos está em todo o ambiente do posto. Segundo ela, existem estudos que comprovam que os funcionários das lojas de conveniência estão mais expostos a solventes do que os frentistas.

O presidente Eusébio Pinto Neto, denunciou que alguns trabalhadores relatam nunca ter feito os cursos teóricos e práticos, mesmo assim receberam os diplomas das empresas. Ele disse que isso é comum em postos sem bandeiras.

Já o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Niterói, Alexsandro Silva, revelou que os funcionários são obrigados a fazer o curso no horário oposto ao da jornada de trabalho. Segundo Alex Silva, pela norma os cursos teóricos e práticos têm que ser aplicados no horário de trabalho.

“Já não há mais prazo. A partir de fevereiro já começa a fiscalização nos postos para cumprimento dessa norma, que prev~e a realização de cursos de capacitação para

O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego do Estado do RJ, Helton Yomura, sugeriu que as empresas apresentem o controle de frequência e horário do empregado durante a capacitação, para evitar excesso de jornada de trabalho. Ele vai avaliar também com as empresas a possibilidade de estender o curso prático de segurança e saúde também aos funcionários de lojas de conveniência.

Projetos

No dia 13 de fevereiro, representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério do Trabalho e dos sindicatos dos frentistas e dos patrões voltam a se reunir para avaliar o material do curso à distância da NR 20, elaborado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis).

Em abril, o Ministério do Trabalho vai realizar um seminário sobre segurança e saúde nos postos de combustíveis. Os temas que serão abordados e os palestrantes serão decididos pelos sindicatos dos frentistas e dos patrões.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                              Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

frentista

Ministério do Trabalho volta a cobrar implantação das normas de segurança nos postos de combustíveis do RJ

frentistaApesar do prazo dado aos postos de combustíveis para implantação da NR 20 ter expirado, a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro continua recebendo documentos de empresas que já se adequaram às novas normas de segurança e saúde. Na próxima quarta-feira (25), representantes dos trabalhadores, patrões e das distribuidoras de combustíveis voltam a se reunir na SRTE-RJ, no Centro do Rio.

No encontro, o presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis (Fenepospetro) e do Sindicato dos Frentistas do Município do Rio (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto, vai cobrar das distribuidoras de combustíveis mais comprometimento com os trabalhadores dos postos. Segundo Eusébio, que é também vice-presidente da Força RJ, a falta de segurança e saúde se torna mais gritante nos postos de bandeira branca. “As distribuidoras não podem ficar isentas dessa responsabilidade, já que aceitam negociar com postos de combustíveis que não cumprem a legislação trabalhista nem as normas de segurança”, criticou.

A implantação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) nos postos de combustíveis e a situação da mulher grávida, trabalhando junto à bomba, também serão temas abordados. O Sinpospetro-RJ vai reivindicar aos sindicatos patronais do Município do Rio (Sindcomb) e do Estado (Sindestado) a realização de eleição para escolha dos integrantes da CIPA, como determina a NR 5. De acordo com Eusébio Neto, as empresas com mais de 20 funcionários são obrigadas a ter dois cipeiros treinados para atuar em casos de risco à segurança e à saúde. Já os postos com menos de 20 funcionários têm que designar um trabalhador para fazer o curso de orientação sobre segurança e saúde.

Gravidez

O Sindicato tenta fechar um acordo com os donos de postos para melhorar as condições de trabalho das mulheres grávidas. Pesquisa realizada pela Fiocruz, em parceria com o Sinpospetro-RJ, mostra que trabalhadores estão expostos ao benzeno, mesmo quando os índices de concentração no ambiente não são excedidos. De acordo com o estudo, os trabalhadores de postos estão expostos ocupacionalmente, com risco de adoecimento devido ao benzeno, substância altamente cancerígena.

Cumprimento NR 20

De acordo com relatório entregue pelo Sindcomb ao Ministério do Trabalho e Emprego, em novembro do ano passado, apenas 36,26% dos postos de combustíveis do Município do Rio de Janeiro cumprem os itens da NR 20, que trata de segurança e saúde no ambiente laboral. Do total de 700 postos localizados na capital do estado, só 265 realizaram cursos teórico e prático de segurança com seus funcionários.

As empresas que não estão cumprindo as normas de segurança e saúde estão sujeitas à fiscalização e a atuações do MTE.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                              Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

tv-sinpospetro-rj

Entra no ar TV SINPOSPETRO-RJ

tv-sinpospetro-rjPara presentear o trabalhador neste fim de ano, entrou no ar nesta segunda-feira (12) a TV SINPOSPETRO-RJ. O primeiro vídeo traz a retrospectiva das ações desenvolvidas pela diretoria do  Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro em 2016. Os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência poderão rever os principais fatos ocorridos entre janeiro e dezembro deste ano, acessando aqui.

Desde agosto, quando o novo portal da entidade entrou no ar, o sindicato trabalha para tornar mais ágil a comunicação com o trabalhador. A TV SINPOSPETRO-RJ é um canal oficial do Sindicato no YouTube, que conterá diversos vídeos sobre as ações da entidade, histórias da categoria e depoimentos de dirigentes sindicais. O canal tem por objetivo provocar nos trabalhadores o interesse pela participação nas lutas.

Fala frentista

O compromisso da TV SINPOSPETRO-RJ é com a categoria. Neste período de aumento de desemprego e de ameaça de retirada de direitos, o canal vai expandir a luta pela democracia e pela liberdade de comunicação. O objetivo é contribuir com o debate através do quadro Fala Frentista. O canal funcionará como um porta-voz dos trabalhadores, abrindo espaço para a categoria expor seus principais questionamentos.

Os trabalhadores poderão acessar no You Tube o canal TV SINPOSPETRO-RJ e se cadastrar com uma conta de e-mail. Ao fazer o registro, o trabalhador receberá por e-mail os links dos vídeos lançados no canal.

Em agosto entrou o ar o site reformulado da entidade, que oferece praticidade aos usuários, com links de importantes portais como o do Ministério do Trabalho, da CNTC, Fenepospetro e Força Sindical. O trabalhador também pode acessar o Facebook Sinpospetro Sindicato RJ diretamente do site.

Em 2017, o portal também vai ganhar um link de Denúncia, onde a reclamação do trabalhador será mantida em anonimato.

Todas as iniciativas na área de Comunicação têm por objetivo esclarecer e orientar os trabalhadores, aproximando a categoria do Sindicato.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                              Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ 

Foto: Divulgação  

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

eusebio-posto-menor

Campanha salarial dos frentistas do Rio será lançada em janeiro

eusebio-posto-menor

Apesar do aumento do desemprego e da recessão que assola o país, os dirigentes sindicais não podem se intimidar diante das dificuldades e frear a luta por melhores salários e conquistas para os trabalhadores. A advertência foi feita nesta quarta-feira (7) pelo presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ),  Eusébio Pinto Neto, em reunião com a diretoria do Sindicato. No encontro, os líderes sindicais traçaram o plano de ações da entidade para o próximo ano e as estratégias da campanha salarial 2017 dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência do Rio.

Eusébio Neto disse que 2017 será um ano de grandes adversidades para a classe operária, mas isso não exime a diretoria de lutar para preservar os direitos já conquistados e avançar nas negociações. Eusébio, que é também presidente da Federação Nacional da categoria (Fenepospetro) e vice-presidente da Força RJ, acrescentou que a crise não está restrita a um setor específico e atinge toda a sociedade. “Por isso, os trabalhadores não podem deixar de lutar e elaborar as suas reivindicações. O país passou por diversas crises nos últimos anos e sempre reverteu o quadro negativo”, afirmou Eusébio Neto.

Campanha

A campanha salarial 2017 do município do Rio será lançada na segunda quinzena de janeiro, com carreata e visita aos postos dos bairros das Zonas Norte e Oeste. Segundo Eusébio Neto, a ideia é levar o Sindicato até o trabalhador, realizando pequenas assembleias de orientação e conclamando a categoria para participar ativamente da luta por melhores salários.

Direitos

O presidente do Sinpospetro-RJ chamou a atenção para a necessidade do trabalhador participar da assembleia. Ele citou como exemplo a liminar do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que suspende todos os direitos conquistados na Convenção Coletiva na data-base da categoria até que a nova negociação seja firmada pelo sindicato ou grupo da categoria.“É preciso deixar claro para o trabalhador que, com essa liminar, direitos como Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e ticket alimentação só valem até o dia 28 de fevereiro”, ressaltou.

Capacitação

O diretor Reinaldo Pinheiro chamou a atenção para as empresas que não cumprem a legislação trabalhista e contratam funcionários sem experiência. Ele disse que apesar da luta do Sindicato para acabar com as cooperativas no Estado do Rio de Janeiro, alguns empresários ainda adotam essa prática ilegal de contratação de mão de obra.

O diretor Klebson Patrício afirmou que o caso se torna mais grave quando esse recrutamento de mão de obra, sem carteira assinada e direitos, é feito diretamente pela empresa, sem a participação de cooperativas.

O presidente Eusébio Neto enfatizou que só o poder público pode intervir e disciplinar o setor de revenda de combustíveis. Segundo ele, o Sindicato faz a sua parte, denunciando ao Ministério do Trabalho a precarização da mão de obra e participando de comissões que elaboram as normas regulamentadoras.

Ainda de acordo com o presidente do Sinpospetro-RJ, a capacitação dos funcionários de postos de combustíveis e lojas de conveniência já é determinada nas NR 20 (que trata de segurança e saúde no ambiente laboral) e na NR 9 (dedicada exclusivamente ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). As normas determinam a capacitação e o treinamento obrigatório para os funcionários de postos de combustíveis.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                              Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ 

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Diretores do Sinpospetro-RJ acompanham as discussões na Fiocruz

Trabalho de conscientização é fundamental para reduzir o risco de contaminação pelo benzeno

Diretores do Sinpospetro-RJ acompanham as discussões na Fiocruz

Diretores do Sinpospetro-RJ acompanham as discussões na Fiocruz

Não há limite seguro para a exposição ao benzeno. O alerta foi dado nesta quarta-feira (23) pela engenheira química da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ariene Larentis, durante a apresentação do relatório final do projeto “Avaliação da exposição ocupacional ao benzeno em postos de combustíveis no Município do Rio de Janeiro: uma abordagem integrada para as ações de vigilância em saúde”. A pesquisa mostra que os resultados ficaram abaixo do limite de detecção de contaminação por benzeno. Ela frisa, no entanto, que apesar das amostras não terem identificados diferenças significativas na concentração de leucócitos, os trabalhadores de postos estão expostos ocupacionalmente, com risco de adoecimento devido ao benzeno, substância altamente cancerígena.

O resultado final do projeto foi apresentado no IV Encontro Nacional de Vigilância em Saúde em Postos de Revenda de Combustíveis, que acontece na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

Hoje (24), o dia será dedicado aos debates e ao lançamento da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO), que traz vários artigos e trabalhos científicos relacionados ao benzeno no Rio de Janeiro, Minas Gerias, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Espírito Santo.

Pesquisa

A pesquisadora da Fiocruz, Isabele Costa do Amaral, que levou amostras de sangue e urina dos trabalhadores para avaliação na Noruega, destacou que a identificação clínica, os sinais e  os sintomas dos trabalhadores expostos ao benzeno ainda são um desafio para os serviços de saúde, seja pela complexidade dos procedimentos ou pela ausência de critérios. Ela explicou que a pesquisa foi divida em quatro grupos, que compreendem a classificação dos trabalhadores que não apresentam sintomas e os que comprovadamente têm alterações sugestivas de benzenismo.

Segundo Isabele Costa, no estudo observa-se baixas concentrações não linear do risco de leucemia. Ela revela, no entanto, que o resultado sugere que a exposição ao benzeno, mesmo em baixas concentrações, contribui para o risco genotóxico à saúde humana.

Parceria

O projeto “Avaliação da exposição ocupacional ao benzeno em postos de combustíveis no Município do Rio de Janeiro: uma abordagem integrada para as ações de vigilância em saúde”, iniciado em 2010, foi realizado em parceria com o Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), Fiocruz, Universidade Federal Fluminense (UFF), Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Ontem (23), a Fiocruz agradeceu ao presidente do Sinpospetro-RJ e vice presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, pelo apoio técnico dado aos pesquisadores.

Sindicatos

Ao apresentar o resultado do trabalho desenvolvido em Vitória (ES), a médica do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Isabel Muniz, disse que a participação do Sinpospetro-ES foi fundamental para a execução do projeto de conscientização dos frentistas. Segundo ela, a campanha para interromper o abastecimento após o acionamento da trava de segurança do automóvel mostra que os trabalhadores conhecem as normas, mas, em alguns casos, são pressionados pelos clientes a encher o “tanque até a boca”.

Para Alexandre Jacobina, representante do Ministério da Saúde na Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNBz), os sindicatos dos trabalhadores e as instituições de saúde têm que fazer pressão para que as normas de segurança e saúde sejam cumpridas nos postos de combustíveis de todo o país.

Ele disse que o anexo II da NR 9 só será cumprindo se houver fiscalização e cobranças das entidades de classes. O anexo II tem 14 itens, entre eles a instalação do sistema de recuperação de vapores junto às bombas; a lavagem dos uniformes dos funcionários como responsabilidade das empresas; e a proibição do uso de flanelas, estopas e paninhos pelos frentistas, bem como  o impedimento para que o funcionário abasteça depois de acionada a trava de segurança do veículo.

 

                                                  Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

                                                                      Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Campanha Sinpospetro

Encontro na Fiocruz vai debater o risco do benzeno para a saúde do frentista

Campanha Sinpospetro

O risco do benzeno para saúde do frentista e a análise de pesquisas desenvolvidas sobre o tema com a categoria serão abordados no IV Encontro Nacional de Vigilância em Saúde em Postos de Revenda de Combustíveis, que será realizado nos dias 23 e 24 de novembro, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), em Manguinhos, zona norte do Rio. O evento é aberto a todos os trabalhadores de postos de combustíveis.

No encontro, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão apresentar o resultado final do projeto “Avaliação da exposição ocupacional ao benzeno em postos de combustíveis no município do Rio de Janeiro: uma abordagem integrada para as ações de vigilância em saúde”, realizado com 175 trabalhadores de postos de combustíveis. O número de trabalhadores envolvidos no projeto representa menos de 1,5% do universo de empregados na categoria.

O projeto, que teve início em janeiro de 2010, contou com o apoio operacional do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), que ficou responsável pelo recrutamento dos trabalhadores e pelo deslocamento dos pesquisadores até os postos.

Como na primeira fase do projeto, entre 2010 e 2012, algumas amostras de sangue apresentaram alterações, parte do material coletado foi enviado à Noruega para análise. No laboratório europeu, o material clínico foi submetido a novas técnicas de avaliação da exposição ao benzeno, com o aproveitamento de metodologias modernas, relacionadas à área de Toxicogenética.

Pesquisa

Na primeira fase do projeto, 32 dos 120 trabalhadores que participaram da pesquisa apresentaram diminuição nos valores de leucócitos no sangue, o que é um efeito característico pela exposição ao benzeno. Os trabalhadores foram recrutados em postos de combustíveis de São Cristóvão, Vila Isabel, Tijuca, Bonsucesso e Engenho de Dentro, na zona norte do Rio.

A segunda fase da pesquisa foi realizada com 55 trabalhadores de sete postos de combustíveis nos bairros de Santa Cruz e Paciência, na zona oeste da cidade. Nessa etapa, os pesquisadores também avaliaram o grau de risco do trabalhador quando fica exposto a agentes tóxicos, como o benzeno, e à poluição ambiental.

No projeto, os pesquisadores também traçaram o perfil da categoria com questionários individualizados.

Encontro

O dia 23 de novembro será dedicado exclusivamente a apresentação dos resultados do projeto “Avaliação da exposição ocupacional ao benzeno em postos de combustíveis no Município do Rio de Janeiro: uma abordagem integrada para as ações de vigilância em saúde”. A diretoria do Sinpospetro-RJ e frentistas que participaram do projeto estarão presentes no evento.

Na quinta-feira (24), será lançada a edição temática especial da Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO) sobre o benzeno.

                 Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ 

Foto: Divulgação Força RJ

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

gilmar-mendes

Frentistas de todo o país repudiam liminar de Ministro do STF que retira direitos dos trabalhadores

gilmar-mendesAntecipando a reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu liminar que suspende todos os processos em andamento na Justiça do Trabalho que têm por base a regra que garante ao trabalhador direitos de acordos coletivos já vencidos.

Por essa regra, os direitos garantidos na Convenção Coletiva vigoram até que a nova negociação seja firmada pelo sindicato ou grupo da categoria.

Gilmar Mendes tomou a decisão ao julgar uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), apresentada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). No processo, a entidade questionou a súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e entendimentos de tribunais trabalhistas tomados com base nessa súmula.

Com uma canetada, o Ministro do STF suspendeu os processos que envolvem a súmula 277 do TST. Uma súmula serve para orientar os juízes do Trabalho sobre como decidir em determinada questão e essa, especificamente, prevê que as cláusulas do acordo coletivo ficam incorporadas ao contrato individual de trabalho até uma nova convenção – isso é chamado no Direito de princípio da ultratividade.

Retrocesso

Para o advogado Hélio Gerardi, que representa a Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), a decisão do ministro Gilmar Mendes extingue os direitos de milhões de trabalhadores em favor do enriquecimento dos empresários. “A liminar abre precedentes e transforma as negociações salariais em verdadeiras imposições contra as entidades sindicais”, avaliou Hélio Gerardi.

Dessa forma, os representantes dos trabalhadores se veêm impossibilitados de recorrer ao Poder Judiciário para garantir os direitos da categoria, enquanto não é fechada a negociação ou julgado o dissídio coletivo.

Em parecer, o advogado dos frentistas de todo país questiona como haverá prevalência do negociado se em diversas categorias inexiste negociação, mas sim imposição coercitiva dos patrões. “Em muitos casos, o setor patronal simplesmente beira a prática de ato antissindical, pois não negociam e tampouco outorgam o de comum acordo, tendo por consequência a extinção do dissídio coletivo”.

De acordo com o jurista, a liminar concedida pelo Ministro do STF tem por objetivo impedir e até anular um dos propósitos essenciais da Justiça do Trabalho, que é julgar as ações oriundas das relações de trabalho.

Hélio Gerardi diz que os trabalhadores devem se manifestar contra a decisão do STF exigindo um posicionamento do ministro Gilmar Mendes.

Para o advogado, a liminar terá efeito catastrófico, não só para o trabalhador, mas também para o setor patronal, já que a médio e a longo prazo as empresas serão afetadas pela medida, tendo em vista que o poder de consumo de produtos e serviços perderão grande parte de seus dependentes.

Frentistas do RJ reprovam decisão

Para o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, a decisão do STF facilita em última instância o ataque dos patrões, capitalistas e empresários sobre a classe trabalhadora. “Essa ofensiva é mais um golpe contra os brasileiros e legaliza de forma indireta a retirada de direitos. Os trabalhadores de todo o país precisam se mobilizar para evitar o retrocesso, a morte lenta da classe operária e zelar pelo cumprimento das Leis”, enfatizou Eusébio.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Postos de combustíveis são autuados por infrações trabalhistas no Sul do estado e frentista ganha R$ 7 mil de indenização na capital

frentistas-rio-de-janeiroAs empresas que ignoram as leis trabalhistas, se colocando acima do bem e do mal, acabam pagando caro por explorarem a mão de obra. O Posto Barra Linda, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, terá que indenizar a atendente de loja Erika Conceição Quintanilha em R$ 7 mil por não assinar a carteira de trabalho da funcionária e dispensá-la sem efetuar o pagamento da rescisão trabalhista.

Erika Quitanilha foi contratada para exercer a função de atendente na loja de conveniência do posto em junho do ano passado, trabalhou três meses sem carteira assinada e foi demitida, sem receber as verbas indenizatórias e o salário referente aos dias trabalhados.

Revoltada com a exploração e a falta de respeito, Erika Quintanilha procurou o Departamento Jurídico do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ). Ao verificar a situação da atendente, os advogados do Sindicato constataram que a empresa, além de não cumprir a legislação trabalhista, também desrespeitou a Convenção Coletiva do Município do Rio de Janeiro.

O Departamento Jurídico entrou com ação na Justiça contra o Posto Barra Linda, pleiteando o vínculo empregatício; o aviso prévio indenizado; férias proporcionais, 13º proporcional; intervalo de uma hora para descanso e refeição; salário-família; dano moral e multas pelo descumprimento dos artigos 467 e 477 da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT). Os advogados também pediram o cumprimento das cláusulas da Convenção Coletiva do Município do RJ, que garantem cesta básica e adicional de periculosidade de 30%.

Para fugir da condenação, a empresa propôs um acordo à ex-funcionária e vai pagar R$ 7 mil de indenização em duas parcelas. O primeiro depósito, equivalente à metade do valor total, foi efetuado nesta segunda-feira (10). A segunda parcela, com a outra metade restante, será paga no próximo mês. O acordo foi celebrado pelo Juiz Álvaro Antônio Borges Faria, da 74ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.

Sul Fluminense

Ao mesmo tempo, o trabalho de base que o Sinpospetro-RJ vem realizando no Sul Fluminense levou fiscais do Ministério do Trabalho e Previdência a passarem o pente fino nos postos de combustíveis que descumprem as normas regulamentadoras de segurança, saúde, higiene e as leis trabalhistas. Mais dois postos de combustíveis foram autuados em Volta Redonda. Com essa nova operação, sobe para cinco o número de postos autuados por infrações trabalhistas na região.

Após constatar as irregularidades, o Sindicato tenta resolver o problema através de negociação com as empresas. Mas quando não obtém resposta, encaminha as denúncias para o Ministério do Trabalho. Entre as irregularidades mais comuns estão: a ausência do curso da NR 20 para os trabalhadores; a supressão do intervalo intrajornada (intervalo para repouso ou alimentação); o descumprimento dos artigos 71 e 135 da CLT e regularidade nos exames periódicos, como determina a lei.

Desta vez, os postos Silper Comércio e Serviço e Niterói 2006 Comércio, em Volta Redonda, foram autuados por fiscais do Ministério do Trabalho e têm 90 dias para regularizar a situação. Caso insistam no descumprimento das leis, as empresas serão multadas.

No mês passado, os fiscais autuaram os postos Serviços Big Aço, Big Gás – Volta Redonda Comércio e Voltaço, todos em Volta Redonda.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

      Com Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ 

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Sinpospetro-RJ faz campanha de conscientização no Dia Nacional de Luta contra a Exposição ao Benzeno

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O Dia Nacional de Luta Contra a Exposição ao Benzeno, celebrado nesta quarta-feira (5), foi marcado por várias ações desenvolvidas pela diretoria do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do RJ (Sinpospetro-RJ). Pela manhã, os diretores saíram em carreata da sede do Sindicato, no Grajaú, zona norte do Rio, passando por vários postos de combustíveis. À tarde, a diretoria se reuniu para avaliar os projetos de segurança e saúde voltados para a categoria.

O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, também vice-presidente da Força RJ, destacou a importância do trabalho de conscientização para preservar a saúde dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência. Ele chamou a atenção para o risco de abastecer o tanque do veículo “até a boca”. Nesse tipo de operação, a exposição do trabalhador ao benzeno triplica. Eusébio Neto pediu aos trabalhadores que observem se as normas de segurança e saúde no ambiente laboral estão sendo cumpridas.

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“É importante que o trabalhador denuncie ao Sindicato qualquer irregularidade. Novas regras de segurança e saúde que já estão em vigor com a aprovação do anexo II da NR 9, que trata sobre exposição ocupacional ao benzeno em postos revendedores de combustíveis. O uniforme, por exemplo, não pode ser levado para casa, porque a roupa contaminada pelo benzeno põe em risco toda a família do frentista. A gente não sabia disso antes. Quando comecei a trabalhar em posto, há 30 anos, não haviam debates nesse sentido. Mas agora estudos comprovam que o benzeno é tóxico e cancerígeno”, afirmou Eusébio, lembrando que o ambiente do posto é de contaminação e periculoso não só para os funcionários, mas também para os clientes.

Receptividade

O Dia Nacional de Luta Contra Exposição ao Benzeno, além de conscientizar, serviu para aproximar os trabalhadores do Sindicato. O trabalho desenvolvido pelo Sinpospetro-RJ recebeu elogios não só dos funcionários de postos, como também dos clientes.

No Posto Bracarense, um dos maiores do município do Rio, o cliente Alberto Gussen enalteceu a ação do Sindicato em defesa da saúde do trabalhador. Em vários postos, os clientes fizeram questão de pegar o panfleto com informações sobre como reduzir o risco de contaminação pelo benzeno.

No Posto MM, o encarregado Sérgio Murilo afixou junto à bomba de combustível o panfleto sobre o Dia Nacional de Luta Contra Exposição ao Benzeno, produzido pelo Sindicato.

Conscientização

Fabiano Nunes, funcionário do Posto Bougainville, abraçou a causa e durante a campanha se associou ao Sindicato. No posto K5, a funcionária Michele Santos, que é associada ao Sinpospetro-RJ há mais de 5 anos, elogiou a luta da entidade para obrigar as empresas a cumprirem a NR 17, que determina a instalação de assentos no ambiente laboral. Ela retornou ao trabalho neste mês, após o período da licença maternidade, e destacou que o banco para o descanso entre um abastecimento e outro foi fundamental no período de gravidez.

 

                                             Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

                                                                   Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Trabalho de conscientização com frentistas aumenta segurança nos postos de combustíveis do RJ

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As eleições para escolha de novos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) em postos de combustíveis do Rio de Janeiro aumentaram mais de 50% no primeiro semestre deste ano. O resultado é reflexo da Campanha de Segurança e Saúde, lançada em setembro de 2015 pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ). A atuação da diretoria na conscientização sobre os riscos no ambiente de trabalho levou os funcionários a cobrarem das empresas o cumprimento das leis.

O município do Rio de Janeiro concentra o maior número de postos com CIPA no estado. Isso porque a nota recomendatória distribuída pelo Ministério Público do Trabalho do Rio (MPT-RJ), que orienta as empresas, exige o cumprimento das leis e das normas regulamentadoras, que tratam de segurança e saúde nos postos de combustíveis.

Eleições

Todos os postos de combustíveis com mais de 21 funcionários precisam realizar eleições para escolher os integrantes que vão compor a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. As empresas com menos de 20 funcionários têm que designar um trabalhador para fazer o curso de orientação sobre segurança e saúde.

Segundo a advogada Luciana Angelita, do Departamento Jurídico do Sinpospetro-RJ, as empresas devem comunicar ao Sindicato o processo eleitoral e, após a conclusão do pleito, encaminhar a ata de posse e o calendário anual de reunião dos integrantes da CIPA.

Luciana Angelita explica que a função do cipeiro é cuidar para que a Comissão disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos e, entre outras coisas, divulgar as decisões a todos os funcionários da empresa. Ela diz que o Sindicato tem que ser comunicado sobre a realização do processo eleitoral, já que a NR 5 estabelece requisitos para validação da eleição, sob pena de ser denunciada e ter seu procedimento anulado pelo órgão administrativo. Todos os representantes dos empregados deverão ser eleitos, através da votação dos trabalhadores do posto de combustível.

Legalidade

Apesar de conhecerem a legislação trabalhista, algumas empresas não realizam eleições da CIPA por causa do custo do processo eleitoral, da rotatividade da mão de obra no setor de revenda de combustíveis e da estabilidade do empregado escolhido para integrar a Comissão.

Mas, de acordo com a NR 5, do Ministério do Trabalho, toda empresa com mais de 20 funcionários é obrigada a ter a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. A CIPA precisa ser composta por representantes do empregador e da classe trabalhadora. Todos os responsáveis pela comissão devem ser escolhidos por eleições convocadas por um edital, que deve permanecer fixado no quadro de avisos da empresa por, pelo menos, 45 dias. As eleições são realizadas a cada dois anos. A estabilidade no emprego do cipeiro se estende após um ano do término do mandato.

A maioria dos postos no Rio de Janeiro tem quatro membros na CIPA. Todo cipeiro precisa fazer curso de qualificação para  conscientizar e informar os demais empregados sobre todos os aspectos que englobam a segurança no trabalho, principalmente no que diz respeito às normas e ao uso de equipamentos de proteção. 

 

Por Estefania de Castro, Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

                                             

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

PLR

Frentistas do Rio receberão segunda parcela da PLR na próxima semana

PLROs postos de combustíveis do município do Rio de Janeiro têm até a próxima quinta-feira (8) para pagar aos funcionários a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ) informa que, de acordo com a cláusula quinta do termo aditivo da Convenção Coletiva 2015/2017, o pagamento do abono, no valor de R$ 141,23, vence no quinto dia útil do mês de setembro.

Na negociação das cláusulas econômicas do município do Rio, em março, a diretoria do Sinpospetro-RJ conquistou para a categoria R$ 473,20 de PLR. O abono foi dividido em três parcelas e a última cota vence em novembro deste ano. De acordo com o termo aditivo da Convenção Coletiva 2015/2017, os trabalhadores contratados há um ano ou mais receberão o abono integral. Já os empregados com menos de um ano de carteira de assinada, receberão a PLR proporcional ao tempo de serviço.

A Participação nos Lucros e Resultados não é obrigatória e depende da negociação do Sindicato da categoria para constar na Convenção Coletiva. A questão é polêmica no país, já que muitos empregadores entendem que se trata de um gasto desnecessário. Por isso é importante valorizar essa conquista.

O valor da PLR a ser paga aos funcionários dos postos de combustíveis e lojas de conveniência independe da função exercida pelo trabalhador na empresa.

Além do abono, a título de Participação nos Lucros e Resultados, na negociação das cláusulas econômicas, o Sinpospetro-RJ conquistou para a categoria reajuste salarial de 11,50%.

Estado

Para os funcionários dos postos de combustíveis de todo o estado do Rio de Janeiro, o Sinpospetro-RJ, Sinpospetro-Niterói e Sinpospetro-Campos conquistaram R$ 421,80 de Participação nos Lucros e Resultados. O abono será pago em duas parcelas: a primeira de R$ 210,90 foi quitada na folha de julho e a segunda e última, no mesmo valor, será paga em 30 de outubro.  

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa, com Assessoria de Imprensa do Sinpospetro-RJ

                                                                                                  Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ