Trabalhadores lutam contra privatização da Cedae

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1 de novembro de 2017

Cedae privatizada

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, convoca Sindicatos e Federações filiadas a participarem de Ato em Defesa da Cedae e contra o Leilão, que acontece hoje, 1º de novembro, às 14h, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Fidalgo ressalta que é fundamental promovermos ações em defesa das empresas estatais.

“Estamos na luta pela Cedae pública e com serviços de qualidade”, afirmou Carlos Fidalgo.

O leilão foi suspenso por força de liminar concedida pelo juiz federal José Carlos da Silva Garcia, da 3ª Vara Federal de Niterói, na última sexta-feira (27), a partir de ação civil pública movida pelos Sindicatos de Trabalhadores em Saneamento de Campos (Staecnon) e Niterói (Stipdaenit), em parceria com a Associação dos Empregados de Nível Universitário da Cedae (Aseac), em Brasília. Mas ontem (31), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou a liminar e o pregão para a contratação do empréstimo de R$ 2,9 bilhões que terá como garantia as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) está previsto para começar às 17h desta quarta-feira, 1º de novembro.

Para o coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST) e vice-presidente da Força RJ, Marcelo Peres, os cidadãos do Rio de Janeiro estão sofrendo uma covarde agressão por parte dos privatistas, que estão querendo levar a Cedae “no grito, na marra”. “A Cedae é lucrativa, não dá prejuízo ao estado. Pelo contrário: como acionista majoritário, o estado tem recebido dividendos. Até dezembro de 2017, vai receber quase R$ 100 milhões. É a Cedae que vem ajudando o Rio de Janeiro em crise a pagar as contas”.

Marcelo Peres lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Município do Rio deram parecer contrário à privatização, bem como uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, que também tem parecer contrário. “Temos o parecer da Advocacia Geral da União, dando imunidade a Cedae. Temos parecer da OAB, confirmando a inconstitucionalidade dessa armação. Cem por cento das comunidades do Rio são contra. Estamos vivendo um período de maior escassez de chuva, gerando falta d’água, ou seja, colocando em risco nossa sobrevivência e de nossas famílias. Água não pode virar mercadoria. Não vão levar a Cedae no grito!”, garantiu Marcelo Peres.

Para ele, é preciso promover a maior paralisação da história do Rio de Janeiro, em favor da população.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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